segunda-feira, 15 de junho de 2009

Número da Besta
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(Redirecionado de 666, o Numero da Besta)

Número da Besta, Marca da Besta, 666, seiscentos e sessenta e seis ou ainda meia-meia-meia, é, de acordo com a tradição cristã, um número correspondente ao sinal da Besta.
Os manuscritos gregos (na realidade cópias de um protótipo que, ainda que outros discutem a originalidade, foi escrito em Hebraico) não escrevem a frase literalmente como seis-seis-seis (três palavras gregas para seis em uma série — εξ εξ εξ) mas como χξϛ´ (ele é 666 em forma numérica grega) ou algumas vezes seiscentos e sessenta e seis (grego: ἑξακόσιοι ἑξήκοντα ἕξ)
O texto grego de Codex Alexandrinus do Novo testamento recita:
Ὧδε ἡ σοφία ἐστίν• ὁ ἔχων νοῦν ψηφισάτω τὸν ἀριθμὸν τοῦ θηρίου, ἀριθμὸς γὰρ ἀνθρώπου ἐστίν• καὶ ὁ ἀριθμὸς αὐτοῦ ἑξακόσιοι ἑξήκοντα ἕξ.
Hōde hē sophia estin; ho echōn noun psēphisatō ton arithmon tou thēriou, arithmos gar anthrōpou estin; kai ho arithmos autou hexakosioi hexēkonta hex.
Na Vulgata, ou Bíblia latina
Hic sapientia est. Qui habet intellectum, computet numerum bestiae. Numerus enfim hominis est, et numerus eius est sescenti sexaginta sex.
Índice

• 1 Origem
o 1.1 A Gênesis: O número 6 das bestas feras e o número de homem
• 2 A Besta
o 2.1 A Besta que sobe do mar
o 2.2 A Besta que sobe da terra
o 2.3 A grande prostituta assentada sobre a besta
• 3 O Anticristo
o 3.1 A ascensão ao poder: A Globalização
o 3.2 A queda: A batalha do Armagedom
• 4 O sistema 666 de compra e venda
o 4.1 Centros financeiros
o 4.2 Os cartões de créditos e débitos
o 4.3 O código de barras
o 4.4 A Integração Eletrônica
o 4.5 A globalização e o controle total
• 5 Psicologia e cultura
o 5.1 Numerologia na Bíblia Sagrada
o 5.2 Superstições aos números
o 5.3 A sexta-feira 13
o 5.4 6 de Junho de 2006
o 5.5 Apologias
• 6 Ligações externas

Origem
A origem da profecia está associada ao trecho das Escrituras Sagradas Judaico-Cristã (o termo Judaico-Cristão é apropriado para caracterizar o conjunto de livros composto pelo Velho Testamento e Novo Testamento; a Bíblia Sagrada dos Cristãos), mais precisamente no Livro de Apocalipse (Livro de Revelações escrito por João Evangelista), no capítulo 13. O livro de Apocalipse trata de revelações dadas pelo Deus Bíblico, relatando acontecimentos proféticos de um determinado período do tempo da história, a saber, o último período da contagem dos dias antes do fim dos tempos. Sua essência foi usada como fonte de superstições no decorrer da história.
A associação do tipo de marca tratado em Apocalipse 13 faz ênfase ao costume comum de se marcar aquilo que lhe é de propriedade. Emblemas feitos a ferro e aquecidos ao fogo são usados para marcar e identificar animais de porte econômico como gados, cavalos, etc. Uma associação provável do uso de marcas em homens está relacionada à téssera, sinal marcado sobre os escravos romanos. Deste modo, o autor do Apocalipse estaria associando o uso de um sinal aparente, a marca da Besta, a um controle de escravização do homem, através de um sistema social, político, econômico e religioso (versículos 13:16 e 17).
A Gênesis: O número 6 das bestas feras e o número de homem
"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e seu número é seiscentos e sessenta e seis." (Apocalipse 13:18)
O número chave que compõe a expressão "seiscentos e sessenta e seis" é o número 6 (seis), que aparece de forma triplice na sua forma descritivamente numérica: 666.
A primeira descrição bíblica que faz ligação ao número 6 aparece no livro de Gênesis, escrito pelo hebreu Moisés, Principe adotivo fugitivo do Egito; e profeta de Deus segundo a tradição hebraica. Em Gênesis capítulo 1, no trecho b do versículo 31, lê-se: "e foi a tarde e a manhã: o dia sexto".
Perceptivelmente, durante o processo da criação dos seres viventes que estão enquadraros ao período do dia sexto da Gênesis, entre outras criaturas, aparecem: as bestas feras (que são identificados pelos estudiosos como sendo os dinossauros - Gênesis 1:24) e o próprio homem (Gênesis 1:26).
A Besta
Durante o decorrer da história, pessoas, organizações e mercadorias acabaram por receber o atributo de serem manifestações da Besta por possuírem um perfil apologético, não só em relação ao número referenciado, mas também por terem um perfil com índole maquiavélica, soberba e profana, segundo referências em costumes de cunho cristão. Um exemplo é dado pelos estudiosos que editaram uma versão da Bíblia chamada "Bíblia de Jerusalém" (ISBN 85-349-2000-1), que atribuem a Nero o Número da Besta a que se refere João em Apocalipse, já que em grego e em hebraico eram atribuidos valores numérico às letras segundo o lugar que elas ocupavam no alfabeto, coincidindo a quantificação do nome de Nero (César-Neron) com o número; e, juntando o fato de que os cristãos, na época em que foi escrito o Apocalipse, viriam a sofrer sangrentas perseguições por parte de Roma e do Império romano. Tal conclusão, porém, não representa o entendimento unânime entre as Igrejas Cristãs, que entendem que o conteúdo tratado por João Evangelista são de acontecimentos futuros (PROFECIAS) à época da transcrição do Apocalipse.
Segundo estudiosos, o mencionamento bíblico faz referências a duas bestas: a Besta que sobe do mar (versículo 13:1a) e a Besta que sobe da terra (versículo 13:11a); dando êfase à duas atividades distintas de uma mesma manifestação proposital. Um monstro com várias cabeças, adornada com chifres e diademas, que se ergueria no cenário profético impactando aqueles que se deparam com tal profecia.
A Besta que sobe do mar
"Então vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1)
Pesquisadores da profecia, em revelação apocalíptica sobre a Besta, levam a crer que as revelações sejam um sistema burocrático e político de escala mundial, uma organização de um poder onde dois grupos: pessoas de cargos e supostos estandartes; são bíblicamente referenciados por palavras chaves como: cabeças, chifres e diademas (versículo 13:1a), e, leopardo, urso, leão e dragão (versículo 13:2); respectivamente[carece de fontes?].
A Besta que sobe da terra
"E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão." (Apocalipse 13:11)
Pesquisadores bíblico costumam afirmar que, neste trecho, esta segunda etapa da revelação da Besta levaria a um personagem bíblico identificado pelos estudiosos como o Anticristo (1ª João 2:18), que se exautará como Deus e exigirá ser adorado como tal. As palavras chaves aqui são: cordeiro e dragão. As interpretações aqui dadas dão ênfase à palavra cordeiro com a intenção de pôr-se semelhante a Cristo, o Messias, que também é chamado de "O Cordeiro de Deus" que tira o pecado do mundo; e a palavra dragão como um complemento profético distinguindo-o como "O Filho do Diabo", já que a palavra Dragão, o próprio apocalipse dá o seu significado: "a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás" (Apocalipse 12:9).
Este trecho revela o surgimento de um suposto remidor (cordeiro) que fará oposição (dragão) a Cristo, e exigirá ser adorado, e sua adoração acarretaria em uma automática e total desqualificação do Deus bíblico cristão (1ª João 2:22; 1ª João 4:3; 2ª João 1:7), acarretando a condenação perpétua do indivíduo que a tal criatura adorar (Apocalipse 14:9-11).
A grande prostituta assentada sobre a besta
"E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres... E, na sua testa, estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA... E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra." (Apocalipse 17:3,5,18)
Muito confundida com a besta, mas, a prostituta é algo distinto à besta. Esta trecho da profecia bíblica levam muitos a confusão em tentativas de decifrar as revelações de qual cidade esta passagem trata. Muitos dizem ser os Estados Unidos, por possuir a famosa Estatua da Liberdade, mas, é interpretados por muitos como sendo a Cidade do Vaticano, localizado nos termos de Roma, onde se alega que a Prostituta do Apocalipse seria o Trono Papal e todo o seu reino. Supostamente ela estaria guiando, ou sendo guiada pela Besta do Apocalipse.
O Anticristo
Será alguém que pretenderá ocupar o lugar de Cristo, opondo-se a Ele (1ª João 2:18; 2ª João 7; Apocalipse 13:1-2). Muitas de suas atividades são citadas em profecias no Velho Testamento. Chamado de "O Assolador" (Daniel 9:27 e 12:11), terá seu foco no oriente médio, em especial, Israel e Jerusalém, onde estabelecerá uma aliança de paz com as nações vizinhas e onde fará a sede do seu governo mundial. Segundo as profecias bíblicas, seu governo terá dois períodos: um de paz (Ezequiel 38:8) e outro de traição e guerra (Ezequiel 38:10-12,15-16). Cada período durará três anos e meio, formando um total de sete anos de governo.
A ascensão ao poder: A Globalização
Segundo estudiosos das Escrituras Sagrada, o Anticristo será um homem que surgirá em meio às crises mundiais existentes, de forma que sua aparição surpreenderá o mundo. Seu governo se tornará, em um curto espaço de tempo, num forte governo mundial unificando com sucesso todos os blocos de relações econômicas e políticas existentes no momento. Com a finalidade de trazer a paz, será reconhecido e aceito, e combaterá as crises mundiais implantando um largo sistema de integração financeira: o sistema 666 de compra e venda (Apocalipse 13:16–18). Neste momento, se exautará como sendo o "Cordeiro de Deus" que tira o pecado do mundo e exigirá ser adorado como Deus, declarando-se então ser o Messias de Israel (Daniel 11:36). Será então que, com o auxílio do próprio Diabo (o ex-Lúcifer, o anjo expulso dos Céus por rebelião contra Deus, o então Satanás com uma legião de outros anjos caídos), também chamado pelo profeta Daniel de "deus estranho" (Daniel 11:39), perseguirá todo aquele que, na Terra, não se curvar a ele para adora-lo como Deus, manifestando-se ser o que a Bíblia chama de "O Filho da Perdição" (2ª Tessalonicenses 2:3), o então Anticristo. Descumprirá o seu tratado mundial de paz e estabelecera então a guerra. Se voltará contra Israel e Jerusalém no lugar do antigo templo, para lá pôr o trono do seu governo mundial (Daniel 11:31).
A queda: A batalha do Armagedom
"E da boca do dragão, e da boca da Besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-Poderoso... E os congragaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom... Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis" (Apocalipse 16:13-14,16; 17:14)
Vulgarmente conhecida por muitos como a 3ª Guerra Mundial, a Batalha do Armagedom terá como principal foco a nação de Israel, onde as nações de todo o mundo, sob a representação do governo do Anticristo, pressionarão Israel e, com o pretexto de que Israel não reconhecera o Anticristo como autoridade divina, sitiará grande exército ao redor da nação para a guerra. Segundo profecias citadas na bíblia, o Deus de Israel intervirá na guerra pela nação de Israel enviando a Jesus Cristo, o verdadeiro Messias de Israel.
O sistema 666 de compra e venda
"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome... e o seu número é seiscentos e sessenta e seis." (Apocalipse 13:16-18)
Com o passar dos tempos, este trecho da revelação do Apocalipse vem tomando forma, mostrando que o cumprimento de tal profecia está em evidência e em estado bastante avançado para os dias atuais. O primeiro aspecto a se analisar é a ascensão de um sistema de compra e venda diferenciado do convencional, indicando que o dinheiro em espécie, como foi durante muito tempo, sairá de circulação. O surgimento de um suposto "sinal" fará a substituição do dinheiro.
Centros financeiros
À medida que o tempo avança, os grandes centros financeiros vão, aos poucos, substituindo suas formas de transação financeira. Os bancos vão, cada vez mais, adotando sistemas de automação capazes de substituir por completo o dinheiro em espécie.
Com o avanço tecnológico, hoje é capaz de criar gerenciamento monetário usando-se cartões impressos, cartões magnéticos e, por fim, os cartões eletrônico que mantém um controle financeiro sem a utilização da cédula monetária. A modernização de bancos por computadores e a utilização de protocolos de comunicação como os da internet, junto com a utilização de sistemas de sinais de satélites, estão cada vez mais aproximando o fluxo de consumo dos cidadões aos relatos proféticos da bíblia.
Os cartões de créditos e débitos
O código de barras
A Integração Eletrônica
A globalização e o controle total
Psicologia e cultura
Existe alguma influência psicológica nas representações numericas? Se existir, quais seriam estas influências e como elas estariam atuando em nossas vidas? Diante desta questão, a primeira coisa a ser considerada é que existe uma representação numerológica tratada na bíblica. Aqui veremos o que dizem a respeito os estudiosos da Bíblia Sagrada.
Numerologia na Bíblia Sagrada
Quando falamos de numerologia, lembramos logo dos que se dizem ser dotados em fazer previsões, trazendo revelações dos nossos perfis psicológicos e até dizendo conhecer onde chegaremos no futuro através de números extraídos de informações da nossa vida cotidiana. Estudiosos, tratados na Teologia, a respeito deste assunto pela Bíblia Sagrada, levam a crer que estas práticas não tem fundamentos bíblicos e tais práticas são condenadas pela Bíblia. Afirmam os estudiosos que a numerologia não rege o Universo, já que a numerologia, segundo eles, são feituras (sejam feituras por parte de algum homem, sejam elas por parte de Deus), e por serem feituras, não podem ser maior do que aquele que a fêz. Afirmam os teólogos: "Deus, como o Criador de todas as coisas, está acima de qualquer coisa e é quem rege os Céus e a Terra."
Superstições aos números
Os números 13 e 666 retêm uma significância peculiar na cultura e psicologia das sociedades ocidentais. É perceptível como muitos tentam evitar os supostos números de "azar" 13 e 666; e as fobias a esses números são chamadas de "triscaidecafobia" e "hexacosioihexecontahexafobia", respectivamente. Por exemplo, quando a gigantesca fábrica de CPU Intel introduziu o Pentium III 666 MHz em 1999, eles escolheram para o mercado o Pentium III 667 com o pretexto de que a velocidade 666,666 MHz teria mais específicamente proximidade ao inteiro 667 do que o inteiro 666 MHz. Curiosamente, também, da mesma forma a empresa desenvolvedora de softwares Corel, ao lançar o que seria a versão 13 do seu conjunto de ferramentas para editorações gráficas, os lançou batizando-os de CorelDraw Graphics Suite X3, que é a versão 13 e posterior a versão 12, caracterizando assim sua superstição ao número.
Os estudiosos da bíblia, porém, afirmam que não há motivos para se ter tais superstições. Afirmam os teólogos: "Não existe número de azar ou número de sorte. O que se precisa saber é o que estes números representam na bíblia e o que elas trazem em complemento à mensagem da palavra de Deus para então nos sujeitarmos a palavra. Não se pode evitar um número que faz parte da contagem cotidiana na vida do homem."[carece de fontes?]
A sexta-feira 13
Data de grande influência na cultura ocidental, não muito aceptivel por cristãos convictos e usado por adeptos do terror. A sexta-feira 13, utilizando-se do "sexta" e do "13" para associar-se aos numeros 666 e 13, respectivamente, formam uma conjunção de eventos usados para, de certa forma, inspirar uma série de apologias ligados à Besta do Apocalipse. Acredita-se que esta data é muito usado para cultuar demônios pelos seus adeptos.
6 de Junho de 2006
A data de 6 de junho de 2006 que foi uma Terça-feira, pode ser abreviada com a seguinte notação: 06/06/06. Acredita-se que nesta data foram realizadas cultos ao demônio, pelos seus adeptos[carece de fontes?].
Apologias
Há álbuns e canções heavy metal em alusão ao número da besta:
• Iron Maiden: The Number Of The Beast;
• Drowned: By The Grace Of Evil;
• Dimmu Borgir: Enthrone Darkness Triumphant;
• Anvil: Metal On Metal;
• Brujeria: Sèis sèis sèis
• Dark Funeral: 666 Voices Inside;
• Helloween: The Dark Ride;
• Old Man's Child: The Historical Plague;
• Tankard: Alien;
• Slipknot: The Heretic Anthem.
• Aphrodite's Child : 666
Também há álbuns de rock em alusão ao número da besta.
• Marilyn Manson: Antichrist Superstar;
• In Flames: Whoracle.
• HIM: Greatest lovesongs vol.666
• John Frusciante: 666
• Bloc Party: Helicopter (I'm thinking six, six, six)
• Pixies: Monkey Gone To Heaven

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